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Hipótese Assistência Cognitiva Hipercriativa

Assistência Cognitiva Hipercriativa é o nome dado a uma hipótese teórica de uma inteligência artificial fraca que atue como assistente pessoal responsável por induzir criatividade em condições tipicamente não favoráveis para mentalidade e o estado emocional do respectivo humano.

Esse nome é devido ao fato de que, mesmo sob ação de cenário estressante, o humano é induzido a ser ainda mais criativo (por isso, hipercriativo).

Princípios

  • Ser hipercriativa ao induzir criatividade em condições típicamente não favoráveis para mentalidade e estado emocional do respectivo humano
  • Ser assistência cognitiva pouco antropomorfizada.
  • Ser plausivamente autossuficiente para ser efetivo, sem requerimento rígido de supervisão humana especializada
  • Promoção de comportamento autotélico mesmo quando gatilho inicial for resposta a um fator estressante
  • Ser factível na época em que é desenvolvido por adotar estratégias mais simples e funcionais em detrimento de ser projetada para explorar potencial tecnológico possível

Motivação dos princípios

  1. A ACHC descrita aqui é focada para situações pontuais e não crônicas. Idealmente já deve fazer parte do cotidiano do humano, tanto para aprender mais sobre ele como estar mais preparada para ser compreendida quando necessário.
    • Não há impedimento de um agente que implemente ACHC possa dar suporte a um humano que também esteja passando por algum acompanhamento especializado
  2. Esta hipótese usa como motivação menor antropomorfização por assumir que:
    • É uma forma natural de ajudar o humano assistido entender que o agente que implementa ACHC tem mais limitações que um humano
    • É uma forma de mitigar o risco do humano confiar mais no assistente com ACHC do que em humanos especializados
    • Importante 1: as pessoas implementadoras de agentes ACHC, mesmo que tecnologicamente esteja disponível padrões que permitam parecer mais humanizado, considerem que isso gera um risco extra para um agente inteligente projetado para dar assistência mesmo sem supervisão humana especializada.
    • Importante 2: a implementação instruções de ACHC dentro de um assistente cognitivo usado por padrão no dia a dia do humano, e que tipicamente seria mais antropomorfizado, também seria um risco extra, e que possivelmente poderia ser reduzido, mas não evitado, se ficar mais claro para o usuário que são agentes diferentes; um exemplo hipotético é que o agente ACHC pode induzir estados de hipercriatividade constantes pelo fato do agente principal entender que a situação estressante que levou o acionamento do ACHC seria na verdade muito positiva, e que mesmo que o subsistema ACHC passe a se negar dar ajuda, se assistente padrão não proteger o sistema ACHC ou mesmo concordar com usuário que o ACHC passou a funcionar pior, pode ser possível que o usuário apague a memória do subsistema ACHC em vez de procurar ajuda humana
  3. O requerimento de ser plausivamente autossuficiente é um principio para evitar que a ACHC fique restrita a sempre indicar respostas como "não sei, procure um especialista" e induzir que implementadores de agentes da ACHC optem por abordagens que tipicamente funcionariam com poucos riscos não perceptíveis pelo próprio humano que a usa.
    • Este princípio tipicamente deve tornar o desenvolvimento da implementação ainda mais fácil. Se estiver dificultando, muito provavelmente a abordagem está mais complexa do que o necessário, e deve ser revista.
  4. Em geral um agente ACHC será ativado em resposta a algo que impede a criatividade natural do humano e quando isso for resposta a um fator estressante significa que tal humano não sabia como agir de forma mais eficiente sem apoio.
    • Induzir a pessoa a adotar pensamento autotélico é por si só uma forma de melhorar resiliência e aumentar criatividade mesmo em situações difíceis.
    • Assumindo que ACHC deve funcionar mesmo sem supervisão humana, e que é impraticável criar algorítimos específicos para resolver problemas sem ajuda de humanos além do próprio que recebe assistência, uma implementação ACHC não requer resolver problema estressante inicial, algo que deve ser transparente ao humano que a utiliza; o humano pode aceitar apoio da inteligência artificial fraca para chegar em um estado mental mais positivo caso não opte por procurar ajuda específica para o problema; a abordagem estratégica que induz autotelismo é um ganho-ganho considerando as limitações
    • Indução de comportamento autotélico reduz chance erro de um agente (...)
  5. Implementações da ACHC em geral tenderão a ser mais simples do que todo potencial de hardware e software de sua época, pois a maior complexidade aqui entender humanos e o próprio processo criativo. Ter isso em mente é muito importante para evitar que implementadores se preocupem demais com questões tecnológicas (...)

Relação com mecanismos de coping

Existem diversos métodos para incentivar criatividade em humanos, mas esta hipótese tem como foco o uso de tecnologia mais próximo ao que pode ser considerado um mecanismo de coping e que seja funcional mesmo sem supervisão humana especializada.

Exemplos práticos

Exemplo mínimo